As atividades de postos de combustível, que envolvem armazenamento, abastecimento, coleta de óleo lubrificante usado, contenção, lavação, descarga de combustível, são consideradas potencialmente poluidoras.
Desta maneira, os impactos ambientais causados podem e devem ser controlados, até mesmo evitados, investindo em medidas de gestão ambiental, seguindo as legislações e licenças vigentes.
Essa atividade foi considerada sujeita ao licenciamento ambiental pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 237 em 1997, e mais recentemente regulamentada e padronizada pela Resolução CONAMA nº 273 de 2000.
Equipamento fundamental para a manutenção das boas práticas ambientais é a caixa separadora de água e óleo ou SAO.
O sistema foi desenvolvido para tratamento de óleos livres oriundos de derramamentos eventuais em postos de combustível, atendendo as exigências da NBR 14.605, “Posto de Serviço – Sistema de Drenagem Oleosa”.
A caixa separadora de água e óleo trabalha com o conceito de coalescência, onde as partículas menores de fluidos multifásicos tendem a se aglutinar em porções maiores e também trabalha com conceito baseada na velocidade de flutuação dos óleos.
Uma caixa separadora de água e óleo é um tanque que reduz a velocidade do efluente oleoso de forma a permitir que o óleo livre se separe da água por ação da gravidade.
Alguns tipos de óleos podem não ser tratados adequadamente pelo separador de água e óleo, como por exemplo os óleos emulsionados mecanicamente, óleos emulsionados quimicamente e óleos dissolvidos.
Há vários fatores que afetam a eficiência da separação, tais como o tamanho da gota de óleo, a densidade do óleo, a temperatura do ambiente, o pH do efluente, a presença de sabões ou detergentes, entre outros. Dentre estes, o que mais impacta negativamente no funcionamento do equipamento é a presença de detergentes ou sabões, portanto, a água que vai para a caixa separadora deve ser isenta destes produtos.
Funcionamento
O funcionamento das caixas separadoras de água e óleo ARXOFLEX ocorre da seguinte maneira:
O afluente contendo água e óleo entra pelo tubo de entrada (1), sendo despejado no cesto separador de sólidos (2) onde haverá a retenção de sólidos de tamanhos superiores a 5 mm. Devido a redução considerável na velocidade do fluido, boa parte do óleo já iniciará separação nesse ponto.
O afluente segue em frente sendo retirado por um tubo instalado próximo ao fundo da primeira câmara e destinado ao lado de cima da segunda câmara (3). O afluente então irá atravessar o filtro coalescedor (4) que tem a função de aumentar o caminho percorrido pelo afluente e, consequentemente o tempo de residência no equipamento. O filtro coalescedor favorece o aumento do tamanho das gotas de óleo contidas no afluente, favorecendo a separação. Nessa câmara é possível retirar parte do óleo separado através do coletor de óleo (5).
O afluente segue em frente sendo retirado por uma ranhura próxima ao fundo da segunda câmara e destinada ao lado de cima da terceira câmara (6), onde haverá uma última separação das gotas remanescentes de óleo.
O afluente é finalmente retirado da terceira câmara por um tubo instalado próximo ao fundo (7) podendo agora ser destinado à rede coletora (8).
Saiba mais sobre a linha completa ARXOFLEX , clicando aqui.
756 Comentários